Preocupante: Crise econômica chega a Cajazeiras, Secretária de Fazenda Pública explica situação do município, fala sobre pagamentos e ressalta compromisso da gestão com o funcionalismo público.

A Secretaria da Fazenda Pública da Prefeitura de Cajazeiras, através da secretária Vanóbia Nóbrega comunicou nesta sexta-feira (11) que, a grave crise que afeta os municípios brasileiros começa a atingir Cajazeiras de forma preocupante.

De acordo com Vanóbia, muitas prefeituras pelo Brasil a fora estão tendo dificuldade para fechar as contas, haja vista a queda nos repasses de verbas, inclusive do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) que caiu 20% em agosto.

Para se ter uma idéia, segundo o Impostômetro, os brasileiros já pagaram neste ano R$ 1,303 trilhão em tributos. A União, que é uma só, fica com mais de 60% disso. Os Estados, que são 26 mais o Distrito Federal, ficam com cerca de 25%. E os Municípios, que são 5.570, ficam com o resto.

Por essa razão, as prefeituras estão precisando cortar gastos e adotar providências urgentes em busca de se adequar a atual crise financeira que tomou conta do País. “O Poder Executivo tem que adotar ações para o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal e manter o equilíbrio na gestão fiscal do município”, esclareceu Vanóbia.

A secretária informou que, mesmo com a queda das receitas, todo o cronograma de pagamentos de fornecedores, repasses, servidores e transferências com suas respectivas datas de vencimento foi respeitado até o mês de junho de 2015, entretanto, lamentou não estar conseguindo executar o cronograma da mesma forma.

“Esse fato nos preocupa muito, uma vez que nossa prioridade é manter e honrar com os nossos compromissos”, disse.

Porém, Vanóbia garantiu que a gestão comandada pela prefeita Denise Albuquerque vai continuar trabalhando com zelo e responsabilidade para superar a crise que envolve todo o país. “Vamos honrar a cada um de nossos compromissos, em especial com os nossos funcionários e torcer para que o nosso município tenha condição financeira de assim o fazer”, finalizou.

Secom